Interpretar as Escrituras é um desafio significativo para o cristão contemporâneo. Estamos separados do contexto original dos autores e leitores bíblicos por barreiras históricas, geográficas, linguísticas, conceituais, culturais, ideológicas e até mesmo teológicas. Por causa dessas distâncias, o texto sagrado muitas vezes soa estranho aos ouvidos modernos, exigindo do leitor não apenas atenção, mas também consciência de suas próprias preferências, pressupostos e conhecimentos prévios antes mesmo de iniciar a árdua tarefa da interpretação. Justamente por isso, todo esforço hermenêutico deve ser conscientemente aplicado à leitura da Escritura, a fim de minimizar possíveis distorções e assegurar que nossa compreensão seja fiel à intenção do texto inspirado.
Agora, expor as Escrituras é um desafio dobrado. Além de todas as distâncias que temos do texto, como pregador, minha função é aproximar meus ouvintes do texto original de um modo que possa ser significativo e transformador para eles. Fazer isso, exige de mim a capacidade de interpretar o texto (e seu contexto antigo) e a igreja (e seu contexto contemporâneo). Ou seja, sem um método consistente de uma hermenêutica para homilética, o labor pastoral fica seriamente prejudicado. Sendo assim, um dos meus trabalhos frequentes no ministério é reciclar meus conhecimentos e ferramentas relacionas a sagrada tarefa da homilia cristã.
Recentemente, quem tem me ajudado bastante nesse processo são as obras de Sidney Greidanus.1 O primeiro, e mais importante livro da sua coleção (na minha opinião) é o Pregador Contemporâneo e o Texto Antigo (2016), no qual o autor enfatiza a necessidade de uma hermenêutica consistente do texto original antes da aplicação homilética de técnicas para a pregação.2 Eu gosto muito desse livro porque ele oferece um modelo hermenêutica que favorece o texto primeiro, um teoria de hermenêutica para homilética que, guardadas as devidas proporções e distinções, eu já havia adotado a partir de outras obras.3
O segundo eu diria que é a obra Pregando a Cristo a Partir do Antigo Testamento (2019), tem me ajudado a considerar uma nova janela hermenêutica, que é muito útil não apenas para a pregação, mas para o desenvolvimento de uma Teologia Bíblica que tem o Evangelho como alvo. Nesse livro, Greidanus apresenta sua perspectiva a respeito da interpretação bíblica que enfatiza a centralidade de Cristo por toda a Escritura. O seu método não é uma tentativa de ressignificar o texto a partir da teologia cristã, nem mesmo de impor ao texto original uma nova camada teológica. Sua proposta é identificar temas e hiperlinks entre os textos do AT e NT que nos auxiliem a enxergar a Cristo com mais clareza nas Escrituras.
Por fim, cito a obra Pregando Cristo a partir de Daniel (2019), que tenho usado durante as preparações para a série de mensagens no livro de Daniel.4 Nesse livro, Greidanus oferece uma síntese das questões introdutórias e do seu método, e o aplica para cada capítulo de Daniel. Aqui, sua preocupação primária é com o correto entendimento do texto, tendo a soberania de Deus como tema teológico central no texto do profeta (algo visível no livro de Daniel). Entretanto, ele vai além a leitura do texto no seu ambiente inicial e oferece um guia prático de como encontrar os caminhos da interpretação cristocêntrica nesse livro, considerando o desenvolvimento da história da redenção.
Baseado no que tenho aprendido com autor, nesse post pretendo (1) apresentar uma breve síntese do método de Greidanus e (2) apresentar uma possível aplicação desse método no livro de Daniel. O meu objetivo com isso é convidá-lo a considerar os pontos positivos do trabalho de Greidanus e, quem sabe, auxiliar a preparação da sua próxima série de mensagens no Antigo Testamento.
Método Cristocêntrico
Em sua obra Pregando a Cristo a Partir do Antigo Testamento (2019), Greidanus propõe uma interessante metodologia para conectar de modo legítimo os textos do Antigo Testamento com Cristo, respeitando tanto a história no seu contexto original quanto a sua culminação no Novo Testamento. Para Sidney Greidanus, interpretar e pregar o Antigo Testamento de maneira fiel às Escrituras e ao seu cumprimento em Cristo exige reconhecer que muitos caminhos levam do Antigo Testamento até Jesus. A partir da observação da forma como os autores do Novo Testamento usaram o Antigo, Greidanus identifica seis perspectivas (ou caminhos) para fazer a conexão entre as duas partes da Bíblia. Esses caminhos não são absolutamente rígidos, eles se sobrepõem e se complementam, mas cada um contribui para uma visão mais clara de como o Antigo Testamento aponta para Cristo.
O primeiro caminho é o da progressão redentiva. Segundo Greidanus, a história bíblica não é uma sequência de eventos desconexos, mas uma linha contínua de ação divina que avança em direção a Cristo (Ef. 1;11). Desde a criação, passando pela queda, o êxodo, a monarquia davídica, o exílio e o retorno, todos os eventos redentivos do Antigo Testamento são estágios que conduzem inevitavelmente ao Messias. Assim como Deus libertou Israel do Egito, Ele prepara, ao longo da história, a libertação definitiva realizada em Jesus Cristo, que liberta seu povo não apenas da opressão política, mas do pecado e da morte. Essa progressão histórica é o alicerce de toda interpretação cristocêntrica e mostra que Cristo não é um acréscimo à história bíblica, mas seu ponto culminante.
O segundo caminho é o da promessa e cumprimento. Greidanus enfatiza que o Antigo Testamento é um livro de promessas, de expectativas plantadas por Deus, que encontram sua realização em Cristo. Essas promessas podem ser explícitas, como as profecias messiânicas diretas (por exemplo, a promessa do nascimento do rei em Belém, em Miqueias 5:2), mas também podem ser mais amplas, como os anseios por redenção e restauração que permeiam os Salmos e os profetas. No Novo Testamento, encontramos declarações claras de que Jesus é o cumprimento dessas promessas, não apenas de forma literal, mas em sentido pleno e surpreendente, como, por exemplo, quando Mateus afirma que Jesus cumpre o Salmo 78:2 (Mt 13:35), mostrando que até as estruturas literárias e as funções do Antigo Testamento convergem nele.
O terceiro caminho é o da tipologia. A tipologia observa que, na história redentiva, Deus estabeleceu padrões reais e visíveis, pessoas, eventos e instituições, que prefiguram e apontam para Cristo. O cordeiro da Páscoa é um tipo de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo; o sistema de sacrifícios, o tabernáculo e até personagens como Moisés, Davi e José servem como tipos que encontram seu cumprimento em Jesus. A tipologia reconhece que há uma continuidade intencional na revelação de Deus, uma repetição de temas que só se resolvem plenamente em Cristo, o antítipo final. A carta aos Hebreus é um exemplo notável de como o Novo Testamento usa essa abordagem.
O quarto caminho é o da analogia. Aqui, Greidanus mostra que certas categorias usadas no Antigo Testamento para descrever Israel são reutilizadas para descrever a Igreja no Novo Testamento. Embora Israel e a Igreja não sejam simplesmente equivalentes, há uma continuidade teológica: Israel é chamado de noiva de Yahweh, e a Igreja é apresentada como a noiva de Cristo; Israel é descrito como povo escolhido, e a Igreja também é chamada de nação santa e povo adquirido (1Pe 2:9-10). A analogia permite reconhecer que, apesar das diferenças de contexto e tempo, a identidade do povo de Deus continua a ser moldada pela ação graciosa de Deus, agora plenamente revelada em Cristo.
O quinto caminho é o dos temas longitudinais. Estes são grandes temas que se desenvolvem ao longo de toda a Escritura e amadurecem no Novo Testamento. Temas como aliança, reino de Deus, mediação, sacrifício, lei, sabedoria e a presença de Deus aparecem no Antigo Testamento em forma germinal e vão sendo progressivamente aprofundados até atingirem sua plenitude em Jesus. Por exemplo, as promessas de uma nova aliança em Jeremias 31 encontram seu cumprimento na instituição da nova aliança pelo sangue de Cristo. O reino de Deus anunciado pelos profetas se manifesta no ministério e na pregação de Jesus. A presença de Deus no tabernáculo e no templo é finalmente cumprida na presença real de Deus em Cristo e, depois, no envio do Espírito Santo à Igreja.
O sexto e último caminho é o do contraste. Ao contrário dos métodos anteriores que enfatizam a continuidade, o contraste destaca como Cristo é superior e transforma aquilo que foi estabelecido anteriormente. Por exemplo, no Antigo Testamento, Israel foi chamado a destruir as nações inimigas; no Novo Testamento, Jesus envia seus discípulos para fazer discípulos de todas as nações (Mt 28:19-20). A lei mosaica revelou o pecado, mas a nova aliança em Cristo traz redenção e justificação plena. O contraste ilumina como Cristo não apenas dá continuidade à história da redenção, mas também a transcende e a cumpre de maneira perfeita.
Portanto, segundo Greidanus, todo pregador e todo leitor das Escrituras deve entender que, embora existam muitos caminhos para se interpretar o Antigo Testamento, todos eles levam, inevitavelmente, a Cristo, a quem pertencem todas as promessas, figuras, expectativas e esperanças do povo de Deus.
Aplicação do Método
Embora Daniel 1 não contenha uma promessa explícita da vinda do Messias nem apresente um contraste direto com o Novo Testamento, há maneiras legítimas de conectar essa narrativa a Cristo. Greidanus sugere que existem cinco principais abordagens nos auxiliam na narrativa do primeiro capítulo do livro de Daniel: a progressão redentiva, a tipologia, a analogia, os temas longitudinais e as referências do Novo Testamento. Cada método apresenta um aspecto da história da redenção e amplia nossa compreensão da obra de Deus culminada em Cristo.
A progressão redentiva considera o avanço da história da salvação desde o Antigo Testamento até a pessoa de Jesus. Em Daniel 1, vemos que Deus “deu” (entregou o rei Jeoaquim nas mãos de Nabucodonosor, concedeu favor a Daniel, e deu conhecimento e habilidade aos jovens exilados; cf. Dn 1:2, 9, 17). Mesmo em meio ao exílio, Deus se mostra soberano e atuante, sustentando e guiando seu povo. Essa ação de Deus em dar atinge seu ápice no maior presente de todos: o Pai deu seu Filho para salvar a humanidade (Jo 3:16). O evangelho de Mateus reforça essa continuidade, apresentando a genealogia de Cristo como uma linha ininterrupta que vai de Abraão a Davi, de Davi ao exílio, e do exílio a Jesus (Mt 1:17). Assim como Deus esteve presente no exílio babilônico, Ele permanece presente no nosso exílio espiritual, conduzindo-nos para a redenção final no Reino de Deus. A fidelidade demonstrada por Deus na Babilônia é a mesma fidelidade que se revela na entrega do Seu Filho para resgatar-nos do exílio do pecado.
A tipologia nos permite enxergar Daniel como uma figura que antecipa a vinda de Cristo. Assim como Daniel foi arrancado de sua terra natal para viver em exílio na Babilônia, Jesus foi enviado do céu para este mundo (Jo 3:16). Daniel manteve-se fiel a Deus em uma cultura que o pressionava a se conformar, enquanto Jesus permaneceu absolutamente obediente, vencendo toda tentação (Hb 4:15). Deus concedeu a Daniel sabedoria e graça diante dos homens; em Cristo, vemos a encarnação da própria sabedoria divina (Lc 2:47; 1Co 1:24). Daniel foi elevado a uma posição de autoridade no império babilônico; Jesus, em sua obediência, foi exaltado à mais alta posição, recebendo o nome que está acima de todo nome (Fp 2:9–11). Assim, Daniel é um tipo que aponta para Jesus, enquanto Cristo é o cumprimento perfeito daquilo que Daniel prefigurava de maneira limitada.
A analogia cria paralelos entre a experiência do povo de Deus no exílio babilônico e a experiência da Igreja no presente mundo. Assim como Daniel e seus amigos eram estrangeiros em terra alheia, os cristãos também são chamados de exilados no Novo Testamento. Pedro dirige-se aos cristãos como “eleitos que vivem como estrangeiros na Dispersão” (1Pe 1:1-2), ressaltando sua identidade como povo de Deus em um mundo que não é o seu lar final. Da mesma forma que Deus sustentou Daniel em terra estrangeira, Jesus conforta seus discípulos, dizendo: “Não temais, pequeno rebanho, porque foi do agrado do vosso Pai dar-vos o Reino” (Lc 12:32). Assim como Deus guiou e preservou Daniel e seus amigos, Jesus hoje guia e protege a Igreja, garantindo que, mesmo em meio a perseguições e tentações, não estamos sós.
A abordagem pelos temas longitudinais traça linhas contínuas de ação de Deus desde o Antigo até o Novo Testamento. Um tema evidente é o da soberania e do cuidado de Deus em guiar o seu povo. Deus guiou Abraão desde Ur até Canaã (Gn 11:31), conduziu Jacó a Harã e o trouxe de volta à Terra Prometida, sustentou José no Egito, elevando-o a uma posição para salvar sua família da fome, e liderou Israel no êxodo, no exílio e no retorno à sua terra. No Novo Testamento, essa direção contínua de Deus se torna ainda mais clara com Jesus, que promete estar com sua Igreja até o fim dos tempos (Mt 28:20). Assim, desde os patriarcas até hoje, a história do povo de Deus é uma história de guia, proteção e restauração, culminando na presença segura de Cristo em meio ao seu povo.
Por fim, mesmo que as referências do Novo Testamento a Daniel 1 não sejam diretas ou explícitas, a temática do cuidado providencial de Deus reverbera nos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos. Jesus ensina que nem mesmo um pardal cai sem que Deus o saiba, e que até os cabelos de nossa cabeça estão contados (Lc 12:6-7), reafirmando o zelo amoroso de Deus. Na oração sacerdotal, Cristo roga ao Pai pela proteção dos seus discípulos enquanto eles permanecem no mundo (Jo 17:11-15). E Paulo, em Romanos, assegura que nada, nem tribulação, nem perseguição, nem perigo algum, pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus (Rm 8:28-39). O mesmo Deus que sustentou Daniel no exílio sustenta hoje cada cristão, garantindo que, em meio às tribulações, estamos guardados em Seu amor eterno.
Portanto, ao aplicar esses cinco caminhos, Greidanus nos convida a explorar temas teológicos que são apresentados em Daniel 1 e que são, ao mesmo tempo cumprimento e antecipação da Revelaçõa Bíblica. Além disso, ele afirma que, mesmo sem mencionar diretamente o Messias, os temas empregados no texto do profeta Daniel antecipam a grande história de redenção que encontra sua consumação gloriosa em Jesus Cristo.
Conclusão
A leitura cristocêntrica proposta por Sidney Greidanus não apenas enriquece nossa interpretação do Antigo Testamento, mas também nos capacita a reconhecer a unidade orgânica de toda a Escritura, que encontra seu centro e sua culminação em Jesus Cristo. Ao aplicar seu método ao livro de Daniel, especialmente ao capítulo 1, percebemos que mesmo nas narrativas históricas, que à primeira vista parecem distantes da revelação plena do evangelho, há sinais claros do agir soberano de Deus, conduzindo toda a história para a realização de seu plano redentor em Cristo.
Essa abordagem nos desafia a não tratar o Antigo Testamento como uma coleção de histórias desconectadas ou apenas como um manual moralista, mas a enxergá-lo como parte viva da revelação progressiva de Deus, em que cada evento, cada personagem e cada tema apontam para a plenitude que seria revelada em Jesus. Por meio da progressão redentiva, da tipologia, da analogia, dos temas longitudinais e da reflexão sobre as referências do Novo Testamento, Daniel 1 se revela não apenas como um testemunho da fidelidade de Deus no exílio, mas como uma antecipação da fidelidade suprema de Deus em Cristo para nos resgatar do nosso exílio espiritual.
Para o pregador e o leitor cristão, essa perspectiva renova o compromisso de ler a Bíblia como uma história única, centrada no Messias prometido e consumado, e fortalece a convicção de que toda a Escritura, do Gênesis ao Apocalipse, aponta para o Cordeiro que venceu. Ao nos dedicarmos a essa leitura mais, somos também convidados a nutrir nossa esperança: o mesmo Deus que sustentou Daniel em uma terra estranha é o Deus que nos guia hoje, até o dia em que nossa peregrinação terminará na presença do Rei eterno.
Assim, interpretar e pregar Daniel, ou qualquer outra parte de todo o Antigo Testamento, à luz de Cristo é mais do que uma técnica exegética: é um exercício de fidelidade, adoração e esperança. Por isso, meu convite é que você se aproxime do texto com reverência e atenção, buscando compreendê-lo fielmente em seu contexto original. Em seguida, leia novamente, isto é, volte a ele com olhos ainda mais atentos, percorrendo com cuidado os caminhos que a própria Escritura abre diante de nós. Um desses caminhos, sem dúvida, nos conduzirá até Cristo, o centro de toda a revelação de Deus.
O autor mais influente nesse processo foi certamente o Tim Keller, mas sobre ele precisarei de um outro post para comentar. Recentemente, as obras dele que tenho considerado de maneira mais direta são: Timothy Keller, Preaching: Communicating Faith in an Age of Skepticism (New York: Viking, 2015); Timothy Keller, The Timothy Keller Sermon Archive (New York City: Redeemer Presbyterian Church, 2013). Outros livros utilizados na preparação da série de mensagens em Daniel incluem: Daniel L. Akin, Exalting Jesus in Daniel (Nashville, TN: Holman Reference, 2017; George M. Schwab, Hope in the Midst of a Hostile World: The Gospel According to Daniel (New Jersey, P&R Publishing, 2006); Sinclair B. Ferguson and Lloyd J. Ogilvie, Daniel, vol. 21, The Preacher’s Commentary Series (Nashville, TN: Thomas Nelson Inc, 1988).
Sidney Greidanus, O Pregador Contemporâneo e o Texto Antigo (São Paulo: Cultura Cristã, 2006). Embora livro de Gredanus tenha sido publicado em nosso idioma, eu usei a edicão em inglês: Sidney Greidanus, The Modern Preacher and the Ancient Text: Interpreting and Preaching Biblical Literature (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1988).
O mais importante dos livros nesse assunto (na minha opinião) é esse aqui: Abraham Kuruvilla, O Texto Primeiro (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2019). Novamente a edição em inglês: Abraham Kuruvilla, Privilege the Text!: A Theological Hermeneutic for Preaching (Chicago: Moody Publishers, 2013). Outros livros do autor que me influenciaram profundamente são: Abraham Kuruvilla, Vision for Preaching: Understanding the Heart of Pastoral Ministry (Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2015); Abraham Kuruvilla, Manual for Preaching: The Journey from Text to Sermon (Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2019).
Sidney Greidanus, Pregando a Cristo a Partir do Antigo Testamento (São Paulo: Cultura Cristã, 2019. Novamente, eu usei a edicão em inglês: Sidney Greidanus, Preaching Christ from the Old Testament: A Contemporary Hermeneutical Method (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1999)