Sejam bem vindos à terceira aula do curso de Crítica textual do Dois Dedos de Teologia! Nas duas primeiras aulas nós perguntamos ou respondemos a pergunta “Por que nós estudamos Crítica Textual?” e nós observamos seus motivos. Primeiro, nós consideramos a definição da Crítica Textual, e então definimos as Variantes Textuais. Nós observamos que daquele número imenso de variantes textuais apresentadas por aí, apenas uma pe-quena parte dela, de fato, entra no nosso aparato crítico, e dessas apenas uma pequena porcentagem tem suas dificuldades para serem explicadas.
Na aula de hoje nós vamos entrar em um ponto que eu entendo ser o mais importante de todo o estudo: nós vamos conversar sobre os materiais da crítica textual. A intenção dessa aula é apresentar uma breve introdução aos manuscritos de uma perspectiva bem abrangente, buscando apresen- tar a classificação dos manuscritos, sua datação, descrição e mais alguns detalhes. Por fim, eu vou ensinar a você a como usar o aparato crítico da sua UBS5, demonstrando como essa evidência manuscrita é organizada e como você pode tirar maior proveito dela.
“A Crítica Textual do Novo Testamento desfruta de uma vergonhosa riqueza no que diz respeito às fontes de informação sobre o texto do Novo Testamento. Ao contrário de muitos textos clássicos ou patrísticos, que foram preservados em apenas algumas cópias tardias ou, em casos extremos, apenas uma única cópia, agora destruída, existem hoje milhares de cópias do Novo Testamento em várias línguas antigas. Além disso, quase todo o Novo Testamento grego pode ser reconstruído com base em citações de escritores antigos.”
Michael Holmes, “Textual Criticism” in David Alan Black and David S. Dockery, Interpreting the New Testament: Essays on Methods and Issues (Nashville, TN: Broadman & Holman Publishers, 2001), 48
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