Na aula de hoje, vamos falar sobre mais um método da crítica textual, conhecida como texto crítico. Eventualmente, texto majoritário e texto crítico são colocados lado a lado como duas opções distintas de crítica textual, sabendo-se que existem ainda muitas outras, mas nesse curso, nós vamos focar nessas duas apenas, pois no nosso contexto brasileiro, em particular, essas são as duas teorias mais conhecidas. A teoria do texto recebido não é propriamente uma teoria de crítica textual, mas reflete uma decisão de crítica textual sobre o texto do Novo Testamento, e nós acabamos conversando sobre ela.
Nós também vamos conhecer uma breve história do texto crítico. Vou apresentar para vocês um pequeno resumo de como a igreja continuou a transmitir o seu texto a partir do momento em que ele passou a ser editado e publicado através da imprensa. Vou apresentar para vocês o The New Testament in the Original Greek, publicado por Westcott- Hort, e vou apresentar a teoria chamada Ecleticismo Racional, também conhecida como pai e mãe daquilo que é chamado texto crítico.
“Vários métodos críticos de texto são usados para estabelecer o texto inicial. Cada um envolve uma medida de seletividade e julgamento, e as decisões finais geralmente dependem do “equilí- brio das probabilidades”. Esse equilíbrio, no entanto, inclina-se em uma determinada direção de- pendendo do método escolhido e dos julgamentos críticos do texto individuais.O ecletismo ra- cional, a prática crítica do texto predominante hoje, tenta traçar um caminho entre as evidências internas e externas para estabelecer o texto. O ecletismo rigoroso alia-se às evidências internas, enquanto o ecletismo bizantino seleciona leituras da maioria dos manuscritos bizantinos”
J. Jr. Hernández, “Textual Criticism,” ed. Joel B. Green, Jeannine K. Brown, and Nicholas Perrin, Dictionary of Jesus and the Gospels, Second Edition (Downers Grove, IL; Nottingham, England: IVP Academic; IVP, 2013), 960.
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